Deula, tu cai san a mai barô ando, tchere e ande lumia, amen lê romá síamem tiro anau ando amaro ilô, ai ando amaro guindo.
Saco dies ando amaro traio, querta Deula te avel tiro vast, pe amare cherê.
Lê amendar sama catar e nasulimata, catar o nasfalimos, te na pêras, ando guindo lê bi lachê.
Tu cai tsodianamem te pirás pe lumia sar tire manuch, sicau amengue o drom o lacho. Tai cana avela amaro tchasso, te chai te tchumidas tire pumrre.
Amém!
Tradução:
Senhor Deus, Vós que sois o maior entre o Céu e a Terra, nós, os ciganos, temos o Vosso sagrado nome em nossos corações e nos nossos pensamentos.
Senhor Deus, Vós que sois o único, permita que Vossa mão esteja sobre nossas cabeças, irradiando Vossas bênçãos, amparando-nos contra o mal e contra as doenças, e cuide para não cairmos em tentação dos maus pensamentos.
Nós, do povo cigano, que andamos pela terra como seu povo, mostre-nos o melhor caminho para seguirmos para que quando chegar nossa hora, possamos beijar Vossos pés como agradecimento.
Amém!
Fonte: Nelson Pires Filho
Livro: Rom, um Povo sem Fronteiras