quarta-feira, 8 de abril de 2020
8 de Abril - Dia internacional dos ciganos.
sábado, 7 de março de 2020
Santa Sára, a História Sagrada, por Sibyla Rudana...
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Dukkerni Jessyka Rayanna
Se, no livro do céu, a tua sina está escrita,embaralha e corta sem temor,
pois a carta, na tua mão, alegre será e muita felicidade anunciará.
Mas se deves morrer,
se a palavra temível tiver sido escrita pela sorte,
mesmo que recomeces vinte vezes,
a carta impiedosa sempre repetirá: morte!
Sempre, sempre igual: morte!"
embaralha e corta sem temor,
pois a carta, na tua mão, alegre será e muita felicidade anunciará.
Mas se deves morrer,
se a palavra temível tiver sido escrita pela sorte,
mesmo que recomeces vinte vezes,
a carta impiedosa sempre repetirá: morte!Sempre, sempre igual: morte!"- Texto: Terceiro ato da ópera Carmen, do compositor francês Georges Bizet
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Elixir Cigano do Amor
As nove plantas mágicas dos ciganos
ARTEMÍSIA:
Usa-se toda a planta. Serve para os rins (em chás), fígado, febre e digestão difícil.
ALHO:
O bulbo. Rins, expectorante, estimula o apetite e cura o resfriado. Ativa a função sexual.
BARDANA:
Usa-se a raiz. Diurético, cura doenças venéras.
BOTÃO-DE-OURO:
Raiz. Laxativo e cura resfriados.
DENTE-DE-LEÃO:
Reumatismo, irritação, dá novas forcas.
GENGIBRE:
Raiz. Diarréia, gripe, febres e bronquites.
MANDRÁGORA, MARAVILHA DO MUNDO, PLANTA DA FEITIÇARIA:
Fazem-se bonecos (vodu).
HORTELÃ:
Toda a planta. Cura resfriados, calafrios, febres, vômitos e náuseas.
PIMENTÃO:
O fruto. Faz-se feitiço de amarração e é um bom tônico.
Fonte:
A astrologia dos ciganos, Maria Helena Farelli.
Incensos e suas funções astrais
Almíscar: Para favorecer os romances
Jasmin: Para o amor
Lótus: Paz e tranquilidade
Benjoim: Para proteção e limpeza
Sândalo: Para estabelecer relação com o astral.
Mirra: Incenso sagrado usado para limpar após os rituais e durante eles e também usado quando vai se desfazer alguma demanda ou feitiço.
Laranja: Para acalmar alguém ou o ambiente.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Dia Internacional da Lembrança do Holocausto Povo Cigano.
Dia Internacional da Lembrança do Holocausto
Povo Cigano - E a eterna luta contra o preconceito.
Hoje, 27 de janeiro, é uma das datas onde são lembradas as exterminações de milhões de pessoas, durante o Holocausto, pela Alemanha Nazista, onde ao menos meio milhão de CIGANOS foram cruelmente mortos.( 27/01/45 foi quando o Exército Vermelho libertou Auschwitz, o maior e mais terrível campo de extermínio dos nazistas). Há inclusive a data de 2 de agosto (Dia Internacional em Memória ao Holocausto Cigano), onde são lembradas mais especificamente estas exterminações . O texto abaixo falará principalmente dos ciganos.
Mulheres, idosos, homens e crianças foram torturados, perseguidos e mortos, apenas por serem ciganos. Os livros lembram apenas os judeus, que também sofreram demais, mas normalmente omitem sobre a população cigana. Haviam campos de concentração, em que os ciganos sabiam que estavam para perecer, mas, contam alguns históriadores, que os ciganos cantavam e dançavam, para distrair suas crianças e morrer de acordo com sua maneira de viver, sempre alegres, cantando e celebrando.
O tratamento desumano, as terríveis experiências médicas, as câmaras de gás e os crematórios, e outros tantos horrores cometidos pelos alemães nestes campos de concentração, supomos suficientemente conhecidos por todos. Estima-se que 500 mil de ciganos foram assassinados pelos nazistas. Os números exatos nunca serão conhecidos, mas todos os documentos provam que os judeus não foram as únicas vítimas da perseguição racista pelos nazistas. A única diferença é que o holocausto judeu, e com justa razão, até hoje sempre costuma ser relembrado e não faltam memoriais para lembrar isto, inclusive em Auschwitz. O holocausto cigano, no entanto, costuma ser varrido debaixo do tapete, costuma ser simplesmente ignorado ou esquecido, como algo de menor importância, ou pior ainda como algo que nunca aconteceu, e praticamente não existem monumentos que lembram o holocausto cigano.
A II Guerra Mundial terminou há pouco mais de meio século. Centenas de milhares de judeus receberam indenizações do governo alemão, e o povo judeu recebeu uma Pátria nova (Israel 1948). Os ciganos nunca foram indenizados e nunca receberam nada, sob a alegação de que foram perseguidos e exterminados não por motivos “raciais”, mas por serem associais e criminosos comuns; outros tiveram seus pedidos de indenização negados porque não conseguiram apresentar os testemunhos necessários.
O famoso Tribunal de Nuremberg, instituído pelos ‘aliados’ logo após a II Guerra Mundial para condenar europeus que cometeram crimes contra a Humanidade, concentrou suas atividades em crimes contra judeus, mas não há registro de criminosos de guerra condenados por crimes cometidos contra ciganos. Inúmeros judeus – e com toda a razão – tiveram oportunidade para apresentar seus depoimentos e suas denúncias, mas nenhum cigano foi convocado ou aceito para depor ou para denunciar.
Ainda hoje o holocausto cigano é pouco conhecido do grande público. Também em documentários e em comemorações das vítimas do holocausto nazista, ou em monumentos construídos em sua homenagem, sempre são lembrados apenas os judeus, e nunca os ciganos. Pelo contrário, mesmo depois da guerra os ciganos continuaram sendo discriminados da mesma forma, ou talvez até pior do que antes. Atualmente, no entanto, em livros e revistas que tratam do holocausto, está se tornando ‘politicamente correto’ falar não apenas dos judeus, mas também dos ciganos, enquanto também o número de livros e artigos que tratam do assunto está aumentando sempre mais.
Mesmo depois da guerra, os ciganos continuaram sendo discriminados da mesma forma, ou talvez até pior do que antes. Principalmente nos círculos policiais, todas as antigas ideologias e imagens anti-ciganas continuaram existindo, pelo que nada mudou também nas atitudes anti-ciganas, excluindo-se apenas o genocídio. Os ciganos continuaram pessoas indesejadas e odiadas em toda a Alemanha. Até vários dos assim chamados ‘ciganólogos’ alemães continuaram publicando ensaios nitidamente anti-ciganos.
Daí porque a imprensa não se cansa de noticiar incêndios de residências ciganas e outras violências contra ciganos e contra outras minorias étnicas em vários outros países europeus, cometidas por neo-nazistas, skinheads e outros grupos ultra-direitistas, ou a repatriação forçada, pelo Governo, de milhares de ciganos para seus países de origem. Na Europa de hoje, apesar das belas recomendações pró-ciganas da União Européia, a vida dos ciganos ainda é muito difícil, e os tradicionais preconceitos e as centenares discriminações continuam existindo, fortes como antes.
Infelizmente, a Europa e o mundo todo,ainda tem enorme preconceito com a população cigana e mesmo alguns países não matando diretamente os mesmos, o fazem de variadas formas, seja com repressão e violência policial, seja os renegando à miséria e total abandono do Estado. Seja fazendo com que bairros inteiros sejam demolidos (Turquia), ou com alguns sendo expulsos de países (como fez a França). Outros proíbem os ciganos de circular livremente nas cidades (Itália). Além destes, há muitos casos de preconceito extremo e casos de violência policial, de grupos extremistas ou da própria população. Incluindo o próprio Brasil, onde há diversos relatos e ocorrências contra o povo cigano.
É chegada a hora das pessoas, dos governos, das entidades não governamentais, das intituições religiosas e de Direitos Humanos, passarem a olhar com mais atenção o povo cigano. Entender seus costumes, suas necessidades de moradia, de saúde, de educação e entender que a grande beleza do mundo está nas diferenças culturais que fazem deste planeta um lugar tão cheio de possibilidades de conhecimento e vivências.
Que possamos, ciganos e não ciganos, sempre lembrar que acima da nacionalidade, cor da pele ou costumes, somos todos irmãos e filhos do mesmo Deus.
(Rodrigo Lutfi Coimbra) -
Fonte: site: Descontruindo o Nazismo